Acabou a invencibilidade caseira do Varzim em jogos da Taça de Portugal que durou 25 anos. Terminou um ciclo, mas a verdade é que a equipa poveira vendeu cara a derrota. O Nacional iniciou a partida num sistema 4X4X2, mas ainda não estavam decorridos cinco minutos e já Manuel Machado mudava e fazia Cléber recuar para a esquerda, ordenando as subidas a Patacas e Nuno Pinto, cabendo a Luís Alberto ocupar o lugar à frente do trio defensivo. Não rendeu e permitiu que o Varzim, com lances rápidos e bolas lançadas para a entrada da área dos madeirenses criasse perigo. Aos 4´os poveiros tiveram excelente oportunidade para se adiantarem, mas Bracalli opôs-se ao penálti marcado por Bruno Moreira. Cinco minutos depois, justiça no marcador com um golo de Gonçalo Abreu - emprestado pelo Marítimo - que levou o Varzim para o intervalo a vencer. No regresso, Manuel Machado fez duas substituições de uma assentada e alterou o sistema, passando a equipa a jogar num 4X3X3, com Pecnik - mostrou grande mobilidade e facilidade de remate - muito perto dos homens mais adiantados. Essas mudanças alteraram o jogo e o Nacional passou a mandar e a dar mais trabalho a Marafona, que foi impotente para evitar a derrota da sua equipa. Machado leu bem o jogo, não mexeu até ao intervalo e sujeitou-se a sair para os balneários com mais de um golo sofrido. Porém, a sua leitura do jogo permitiu-lhe resolver a questão nos segundos 45', ou como se costuma dizer, tirou da cartola dois coelhos.
Varzim 1-2 Nacional
Estádio do varzim
relvado bom
500 espectadores
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