A frieza dos resultados recentes, para muitos, poderia levar à desmotivação e à falta de confiança no grupo de trabalho, mas nas hostes alvinegras o clima que impera é bem diferente...
A excelente exibição na Taça de Portugal, frente ao Nacional - uma das equipas mais fortes da Liga Sagres, contribuiu e muito para melhorar o estado anímico dos nossos jogadores que há muito merecem voltar a sentir o sabor da vitória. Dentro do grupo, existe a convicção de que mais cedo ou mais tarde o sucesso vai bater-lhes à porta, porque o trabalho durante a semana tem sido árduo e qualidade nesta equipa não falta. O treinador Eduardo Esteves garante que as três derrotas consecutivas (2 na Liga Vitalis + Taça de Portugal), não impede que as expectativas para o próximo jogo sejam elevadas, até porque tem a certeza de que a sorte não vai ficar sempre do lado da equipa adversária. “Nem todas as equipas vão ser felizes da forma como o Nacional foi, isto é, nem todas as equipas vão ter dois lances brilhantes e, em 2 minutos, resolver o jogo. É que nem sequer sequer tivemos tempo de reacção ao 1º golo. A equipa está extremamente confiante porque sabe que realizou um excelente jogo e que, mesmo depois de ter sofrido o 1-2, reagiu bem e esteve muito perto de empatar”. Diariamente, Esteves tem recebido fortes indicativos dos jogadores cuja forma de trabalhar denota uma vontade enorme de regressar às vitórias e de encetar um ciclo positivo, à imagem das potencialidades da equipa. “Durante os treinos, tenho sentido nos jogadores uma grande vontade de vencer o jogo de Sábado. Em termos de qualidade de jogo e do trabalho desenvolvido até ao momento, considero que o nível está a ser muito bom, falta somente aparecer a vitória, que é o essencial. A força de vontade que os jogadores têm demonstrado ao longo da semana e a capacidade que têm tido em assimilar os aspectos que estão a ser trabalhados e corrigidos, fazem com que a vontade que eles têm em vencer em Barcelos seja inegável". Neste sentido, o técnico poveiro garante que “as expectativas para o jogo de Sábado são elevadas”. “O Gil Vicente é uma boa equipa, está bem classificada mas nós vamos lá com a mesma atitude com que defrontámos o Nacional da Madeira”, assegura. Questionado sobre a posição na tabela classificativa, Eduardo Esteves entende que estar na linha d'água não coloca nenhuma pressão extra na equipa isto porque, na sua óptica, “pressão vai existir sempre”. “No lugar que estamos agora, sentimo-nos pressionados, porque queremos subir na tabela; se estivermos a meio da tabela, sentimos pressão porque queremos chegar aos lugares da frente e, se estivermos nos lugares da frente, sentimos pressão porque nos queremos distanciar dos que estão atrás de nós. O futebol é isto mesmo. Vivemos diariamente com pressão. Colocámo-la nos treinos e nos jogos”, explica o jovem técnico, acrescentando que “com a mentalidade que este grupo de trabalho tem, vai sentir-se sempre pressionado, independentemente da posição que ocupe na tabela, porque queremos sempre mais e melhor. É nesse sentido que trabalhamos. Sentimo-nos sempre pressionados a dar o nosso melhor”. Neste contexto, conclui: “Não existe uma pressão extra. Existe sim, o profissionalismo que nos leva a que, dia a dia, a gente se entregue ao trabalho com alma e paixão”.
Para o jogo com o Gil Vicente, Eduardo Esteves espera o apoio no Estádio de um número significativo de adeptos poveiros e aproveita para agradecer a todos os que têm acompanhado a equipa, quer nos jogos fora, quer em casa e aplaudido o grupo, sofretudo, nos momentos mais infelizes.
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