15 de outubro de 2009

“No nosso plantel há qualidade para discutir o jogo” Eduardo Esteves


Motivação e confiança não são motivos de preocupação para Eduardo Esteves na abordagem ao jogo com o Nacional da Madeira. O confronto com uma das equipas mais fortes da actualidade na liga principal é uma injecção de motivação no grupo e já fez esquecer o recente infortúnio no campeonato...
Não existe nos Lobos do Mar qualquer complexo de inferioridade em relação ao adversário, bem pelo contrário, o líder da formação varzinista já deixou bem claro que “o Nacional vai ter que fazer pela vida se quiser vencer o jogo”. “Sabemos que é uma equipa matreira, muito bem trabalhada e que vem de duas vitórias consecutivas, frente ao Guimarães e ao Belenenses. Possui no seu plantel um leque de jogadores que oferece várias opções ao treinador, o que nos cria uma determinada incógnita”, afirmou Esteves. Mas apesar do inquestionável o valor da equipa de Manuel Machado, o técnico poveiro chama atenção para o facto de não haver “vencedores antecipados”. Assim sendo, sublinha convictamente que “no nosso plantel existe qualidade para podermos discutir e vencer o jogo e é isso que vamos procurar fazer”. “O Nacional vai encontrar pela frente um Varzim motivado, confiante e disposto a ganhar o jogo”, enfatiza, acrescentando que “o adversário é forte mas nós também somos e já o temos demonstrado frente a boas equipas e teoricamente superiores”. Ou seja, “se o Nacional é teoricamente superior, vai ter que o mostrar dentro de campo, porque se não o fizer vai ter certamente muitas dificuldades em passar aqui na Póvoa”. Individualismo não é permitido Questionado sobre a possibilidade de alguns jogadores se deixarem levar pelo individualismo e pelo exibicionismo neste jogo, tido para muitos como uma grande «montra», Eduardo Esteves está seguro de que não será confrontado com nenhuma situação desse tipo. Porém, se o contrário se suceder o treinador é peremptório: “Quem começar a olhar mais para o individual do que para a equipa, comigo salta fora!”. “Se sentir que isso está a acontecer com algum jogador nos treinos, não terei problemas em não colocá-lo na equipa e se verificar essa situação durante o jogo também não hesitarei em fazer uma substituição”, acrescenta, voltanto no entanto a reforçar que não são esses os indicativos que tem recebido dos jogadores. “Da forma como nós jogamos, os onze jogadores dependem da equipa e uns dos outros. Não nos podemos dar ao luxo de um jogador querer, por si só, resolver a partida e dar nas vistas. Tenho a certeza absoluta, pela forma como os jogadores se têm comportado nos treinos e de como têm ouvido e interpretado as informações que lhes têm sido transmitidas, que isso não vai acontecer”, conclui.

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