Técnicos fazem contas às obras nas bancadas e Conselho Varzinista só deve reunir depois de 19 de Janeiro

Os técnicos farão hoje uma avaliação precisa sobre o investimento necessário para reerguer a cobertura da bancada central do Estádio do Varzim. A estrutura ficou seriamente danificada pelo temporal que se fez sentir há duas semanas, o que levou a Liga de Clubes a interditar o recinto, por falta de segurança. Nessa vistoria, foi detectado também na cobertura da bancada sul fortes sinais de degradação provocada pela erosão, dada a grande proximidade ao mar. Neste sentido, as obras de intervenção, que serão suportadas pela Câmara Municipal da Póvoa de Varzim, abarcarão as duas estruturas.

A Direcção do Varzim tem até à última semana deste mês para resolver os dois problemas, de modo a que a Liga levante a interdição do estádio, antes da recepção ao Feirense, no segundo jogo da segunda volta. Uma vez que os próximos compromissos da equipa de Eduardo Esteves serão todos fora da Póvoa (Covilhã e Oliveirense), haverá tempo para criar as condições necessárias para reabrir as portas do estádio e evitar novo recurso a casa emprestada.
O Conselho Varzinista que vai tentar apresentar uma solução para o vazio directivo em que caiu o clube, só deve reunir após 19 de Janeiro.

Essa é a convicção do presidente da assembleia-geral, José Reina, convicção transmitida no Praça do Almada, programa de grande informação da Rádio Onda Viva que é emitido aos sábados a partir do meio-dia

O CV vai ter que encontrar uma solução directiva para o clube uma vez que terminou o prazo para a entrega das listas candidatas aos órgãos sociais do Varzim e não apareceram interessados.

João Mariz, que pertenceu à direcção presidia por Luís Oliveira e que nos últimos anos contestou a gestão de Lopes de Castro, disse no programa que não ficou admirado com o vazio criado, aproveitando para criticar quem afirmou que o Varzim está falido.

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fotos:povoa semanário