22 de outubro de 2010

Luís Leal e o "nosso" Varzim

No arranque da série de programas ‘Hora do Varzim’ que a Rádio Mar começou a transmitir esta terça-feira, a quase totalidade dos 60 minutos foi ocupada com uma longa reflexão entre duas gerações de varzinistas. Edmundo Lisboa e Luís Leal foram desfiando episódios avulsos da história do clube alvi-negro, demonstrando que o passado do Varzim é feito de episódios de resistência quase constante às situações adversas. É isso que, apesar de todas as dificuldades que atravessamos, ainda faz a diferença. Ainda é isso que faz com que ainda sejamos conhecidos e respeitados pelos nossos pares.
Quanto ao programa em si, o formato é interessante. Louve-se esta iniciativa, sobretudo num momento de indefinição que exige debate aprofundado sobre o futuro imediato.

Registo que a opinião do decano dos jornalistas poveiros (e varzinistas) está em linha com aquela que parece também ser a percepção do (ainda) presidente do Varzim. Lopes de Castro já deu a entender que o futuro passa por uma Comissão Administrativa. Não existe mesmo outra alternativa, e o clube não pode ficar desgovernado.

Mas Luís Leal deixa ainda impressões a propósito da forma, nem sempre correcta, como alguns associados procuram chamar a atenção para os problemas do clube. Com um discurso coerente e ponderado, o director do jornal O Varzim lembra que a situação grave que o clube atravessa não é da exclusiva responsabilidade deste presidente que, na medida do possível (ainda que não isento de alguns erros), tem dado o melhor ao serviço do clube. Por outro lado, Luís Leal lamenta que as críticas venham daqueles que atiram lições de moral sem apresentarem soluções e sem se apresentarem como solução.



Quem sabe o que está mal, certamente saberá qual o melhor caminho para corrigir a trajectória. O problema é quando há garganta a mais e coragem a menos.

Tribunais da treta, dinamizados por pessoas que ambicionavam voos mais altos no universo mediático (mas não conseguem ser mais do que sonolentos narradores domingueiros), são espaços de frustração, contaminados pela atmosfera sulfurosa da maledicência e do pessimismo.

3 comentários:

Anónimo disse...

Concordo plenamente com as palavras do grande Varzinista Luís Leal.
Menos conversa e mais acção!

Anónimo disse...

Os rotos da tribuna varzinista so sabem é dizer mal ... Se fossem a vender as palavras caras que escrevem estavam milionarios como isso nao é possivel andam a mendigar ao macedo e a sua tropinha ao domingo ate da sono ouvir os relatos se nao tivesse no campo a ver o jogo bem que adormecia ...

parasitas

Anónimo disse...

"Por outro lado, Luís Leal lamenta que as críticas venham daqueles que atiram lições de moral sem apresentarem soluções e sem se apresentarem como solução."

Para mim esta frase diz o dia a dia do nosso Varzim com muita pena minha e de todos.

FORÇA VARZIM!!!