Antes de tudo, uma nota para o reiterado comportamento do jornal desportivo A Bola em relação ao Varzim. Em vésperas do importante embate com o Chaves, eis senão quando surge uma notícia de tamanho considerável a abordar a questão dos ordenados em atraso do Varzim. Tive conhecimento da notícia a título informal. Não a li e, por isso, não sei quem a assina. Mas permitam-me um mero exercício especulativo. Ou seja, feitas as devidas salvaguardas, não é uma afirmação... é um "suponhamos", mas concretizando identidades porque, lá diz o povo, "há que chamar os burros pelo nome": se o texto foi assinado por um jornalista de apelido Casanova a turbulência provocada pel'A Bola em torno do Varzim está explicada.
Esse colaborador do diário desportivo é nada mais nada menos do que o irmão do treinador do clube que defrontaremos esta tarde. Isto tem um nome: sujeira. Isto é o qualificativo mínimo que me ocorre para uma atitude cujo vernáculo inteiro do nosso léxico não comportaria. É vil, é mesquinho... é próprio da conduta tendenciosa e militante desse diário desportivo. Pior (dando continuidade a este meu exercício puramente especulativo), a notícia é assinada por um poveiro, irmão do técnico do Desportivo de Chaves, também ele poveiro. Caso para dizer: já nem às escondidas. O ódio que esse jornal nutre pelo Varzim não é de agora. É endémico! Não podem connosco? Ao menos admitam.
Já se sabe que a imprensa desportiva tem cor clubística e preferências. Nada contra essa declaração de interesses... mas a ética não pode ser atropelada e o infractor pôr-se em fuga sem que, pelo menos, seja chamado a atenção... nem que essa seja feita aqui pelos adeptos que se sentem defraudados com tão mau serviço. Vale o que vale, mas sempre é qualquer coisa.
Prosseguindo a minha deriva especulativa, considero que transformar a antevisão do encontro mais importante da jornada numa repetitiva ladaínha do mais grave problema do Varzim (sobretudo depois de Lopes de Castro ter esclarecido que a questão ficará resolvida em breve) serve dois propósitos: dar continuidade à cruzada anti-varzinista d'A Bola e ajudar um membro da família (o irmão) a obter dividendos desportivos, desestabilizando o balneário e os adeptos poveiros.
Terminado o meu exercício puramente especulativo, dou o braço a torcer se estiver errado e peço, desde já, desculpa aos senhores Casanova. Mas isso não apaga o facto d'A Bola ser um jornal militantemente anti-varzinista.
Se o que eu disse estiver certo, está dito. A quem sirva a carapuça, que se acuse (se quiser) e se não gostar, "meta uma real rolha".
Posto isto, vamos ao que importa! O Varzim tem este domingo a possibilidade de alcançar o melhor registo das últimas épocas. Caso vença, será o quinto triunfo consecutivo em sete jornadas. Melhor do que isso só o (ainda) líder Ribeira Brava, que tem mais uma vitória e menos um empate que nós.
Quando o campeonato começou era mais ou menos unânime que este seria o verdadeiro duelo de titãs da nossa série. Um Varzim ferido no seu orgulho pela despromoção, reforçado sobretudo com jogadores fisicamente possantes, mais experientes e conhecedores da realidade do futebol não profissional por oposição a um Chaves que se reforçou com atletas não menos experientes, alguns deles com provas dadas nos dois principais campeonatos nacionais.
O curso do campeonato ditou que aqueles que chagaram a ser apelidados de "galácticos" de Trás-os-Montes tivessem tido um arranque promissor que foi afrouxando nas semanas seguintes. O ponto culminante dessa quebra de forma foi a saída forçada e antes do tempo do técnico João Eusébio.
O Chaves chega por isso ao estádio do Varzim na expectativa de se reencontrar com os bons resultados. A equipa é boa, devemos reconhecê-lo. E, não obstante os resultados menos felizes obtidos recentemente, a verdade é que a procissão ainda só vai no adro. E assim como, neste momento, vemos o Chaves quase no fundo do top 10 da nossa série, também nada garante que nas próximas semanas tenhamos quebras de forma (ou outros problemas) que nos façam cair por aí abaixo, perdendo terreno para a única posição que interessa obter.
Do nosso lado, as quatro vitórias consecutivas - depois de dois desnecessários empates - deram confiança à equipa. Nem o facto de todos os triunfos terem sido pela margem tangencial ofuscam o mérito e o brilhantismo dos nossos bravos jogadores.
No futebol não há futurologia. Há pragmatismo. Há tácticas que se superiorizam umas às outras, há golos que se falham, que se marcam e que se sofrem. O que nos importa é que, nesse diferencial, a sorte e o engenho nos sorriam.
Os dados estão, por isso, lançados: o Chaves não virá à Póvoa com receios. Isso seria meio caminho andado para o insucesso. E o Varzim tem a obrigação de assumir as despesas para subjugar o adversário e levar a melhor no final dos 90 minutos.
E depois disso, resta esperar que o Tirsense aproveite a viagem à Madeira para enfiar um rebuçado de funcho a saber a podre no Ribeira Brava.
Este domingo, o assalto à liderança só será bem sucedido se se verificar esta combinação aparentemente simples: há que meter a quinta (velocidade e vitória) contra o Chaves... e ser do Tirsense... "desde pequenino".
2 comentários:
força Varzim!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
em resposta ao jornal a bola só a vitória serve
Estou de acordo com o que o anónimo anterior disse.
Em resposta ao jornal de A Bola agora digo eu que o meu glorioso varzim vai ganhar 3 a 0 ao D.Chaves com golos de André André,Pato e Pedro Henrique é este o meu palpite para o jogo e respectivos marcadores dos golos. Com isto eu passo a ver o meu Varzim a liderar a segunda divisão B zona norte após a vitória que eu acredito que assim seja do Tirsense na Madeira diante do Ribeira Brava por 2 a 1.
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